O “Stinker”, mascote oficial do IgNobel
Ontem foi realizada a premiação do IgNobel no Teatro Saunders da Universidade de Harvard. Os vencedores viajaram por conta própria, e receberam o prêmio direto das mãos de vencedores do Prêmio Nobel.
O prêmio IgNobel de Arqueologia foi para Peter Stahl e Brian Crandall, pelo seguinte trabalho:
“Human Digestive Effects on a Micromammalian Skeleton,” Peter W. Stahl and Brian D. Crandall, Journal of Archaeological Science, vol. 22, November 1995, pp. 789–97.
O Artigo pode ser acessado neste link:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/030544039590008X
Usando as palavras de Marc Abrahams, mestre de cerimônia e editor dos “Annals of Improbable Research”, “Se você não ganhou o IgNobel esta noite, e especialmente se você ganhou, mais sorte ano que vem.”
O IgNobel não é um prêmio, ao contrário do que muitos podem pensar, de caráter negativo. De acordo com os organizadores da premiação o IgNobel é um prêmio àqueles trabalhos que a princípio te fazem rir, e então te fazem pensar. Trata-se de uma descontração em meio a toda a seriedade científica.
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PARA RECORDAR (conteúdo da Folha de São Paulo):
No ano de 2008 o prêmio IgNobel de arqueologia foi para Astolfo Araujo e José Marcelino, pela publicação de um artigo sobre como tatus podem perturbar o registro arqueológico. Na ocasião, Astolfo Araujo afirmou estar emocionado por vencer: “Não há Prêmio Nobel de arqueologia, então um IgNobel é uma coisa boa“, afirmou ele.
O artigo está disponível para download na página do Academia.edu de Astolfo Araujo, e é de grande interesse aos interessados em Geoarqueologia: