E o IgNobel 2013 de Arqueologia vai para…

O “Stinker”, mascote oficial do IgNobel

Ontem foi realizada a premiação do IgNobel no Teatro Saunders da Universidade de Harvard. Os vencedores viajaram por conta própria, e receberam o prêmio direto das mãos de vencedores do Prêmio Nobel.

O prêmio IgNobel de Arqueologia foi para Peter Stahl e Brian Crandall, pelo seguinte trabalho:

 “Human Digestive Effects on a Micromammalian Skeleton,” Peter W. Stahl and Brian D. Crandall, Journal of Archaeological Science, vol. 22, November 1995, pp. 789–97.

O Artigo pode ser acessado neste link:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/030544039590008X

Usando as palavras de Marc Abrahams, mestre de cerimônia e editor dos “Annals of Improbable Research”, “Se você não ganhou o IgNobel esta noite, e especialmente se você ganhou, mais sorte ano que vem.”

O IgNobel não é um prêmio, ao contrário do que muitos podem pensar, de caráter negativo. De acordo com os organizadores da premiação o IgNobel é um prêmio àqueles trabalhos que a princípio te fazem rir, e então te fazem pensar. Trata-se de uma descontração em meio a toda a seriedade científica.

 

————————

PARA RECORDAR (conteúdo da Folha de São Paulo):

No ano de 2008 o prêmio IgNobel de arqueologia foi para Astolfo Araujo e José Marcelino, pela publicação de um artigo sobre como tatus podem perturbar o registro arqueológico. Na ocasião, Astolfo Araujo afirmou estar emocionado por vencer: “Não há Prêmio Nobel de arqueologia, então um IgNobel é uma coisa boa“, afirmou ele.

O artigo está disponível para download na página do Academia.edu de Astolfo Araujo, e é de grande interesse aos interessados em Geoarqueologia:

http://www.academia.edu/242197/The_role_of_armadillos_in_the_movement_of_archaeological_materials_an_experimental_approach

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *