Lia Cristina nasceu em novembro de 1998, em Lages, Santa Catarina. É estudante de graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Laguna. O seu interesse pelas ciências sociais aplicadas sempre esteve conectado aos aspectos históricos, simbólicos e afetivos da área, indicando que seu caminho acadêmico e profissional é pela estrada do patrimônio, em todas as suas dimensões e sua multidisciplinaridade.
Ao longo dessa trajetória, através de seus professores, especialmente das inspiradoras Danielle Rocha Benício e Lilian Louise Fabre dos Santos, Lia compreendeu a importância da iniciação científica, tomando-a como sua missão e seu propósito. Assim, foi voluntária no Laboratório de Arquitetura – Teoria, Memórias e Histórias (Artemis) da Udesc, pesquisando sobre a legislação patrimonial ferrarese e lagunense em prol da preservação do centro fortemente historicizado de Laguna. Além disso, foi voluntária do Projeto Cultural “A arquitetura neocolonial em Santa Catarina: do erudito ao popular, etapa região serrana”, contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura no eixo de pesquisa/formação – produção/difusão. Atualmente, é estagiária de dois projetos culturais contemplados em 2021 pelo mesmo edital.
Já o entusiasmo pela arqueologia foi plantado em seu coração em 2019. A semente foi a experiência vivida através da bolsa de mobilidade estudantil internacional da Udesc (Prome), momento em que teve a oportunidade de compreender algumas das interfaces entre a arquitetura e a arqueologia através das aulas de História da Arquitetura Antiga e Medieval e História da Arquitetura Moderna na Università degli Studi di Ferrara. Desse modo, passou a ler e refletir acerca da arqueologia no Brasil, o que resultou no tema de seu trabalho de conclusão de curso: o projeto de um parque arqueológico em prol da memória indígena Jê do Sul no território cultural da Coxilha Rica, em Lages.