Arqueologia: O que é isso?

Texto de João Carlos Moreno de Sousa

Última atualização: 27/04/2020

Apesar de ser uma área do conhecimento que vem, vagarosamente, ganhando destaque no Brasil, ainda existe muuuuita gente que nunca sequer ouviu falar na ARQUEOLOGIA. E dos que já ouviram falar, muitos ainda acham que é aquela ciência que escava dinossauro. E o pior de tudo é que ainda hoje tem muito jornalista que, sem buscar saber do que se trata essa ciência, faz reportagens sobre achados de fósseis de dinossauros dando crédito das pesquisas aos arqueólogos, e não aos Paleontólogos. E não são só jornalista, mas vez ou outra são lançados produtos temáticos sobre dinossauros onde se lê a palavra ARQUEOLOGIA estampada no produto.

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Se você veio até aqui procurando por dinossauros, sinto muito. Recomendo que você dê uma olhada no texto do link abaixo:

Paleontologia: O que é? Onde estudar?

Também tem aqueles que já ouviram falar dos arqueólogos por causa de desenhos animados e filmes, como As Aventuras de Jackie Chan, Tomb Raider e, principalmente, Indiana Jones inclusive adoro ele, menos o quarto filme! Mas a verdade é que pouco, ou nada, do que é mostrado nas mídias e que chamam de arqueologia é, de fato, arqueologia.

Então, O QUE É ARQUEOLOGIA?

Arqueologia é a ciência que estuda vestígios materiais da presença humana, sejam estes vestígios antigos ou recentes, com o objetivo de compreender os mais diversos aspectos da humanidade. Pode-se dizer que o arqueólogo é o detetive que tem a obrigação de investigar os mais diversos tipos de vestígios materiais para compreender o contexto de atividades humanas em um determinado tempo e espaço. Para este tipo de trabalho, o arqueólogo deve ser um bom conhecedor das ciências humanas, das ciências biológicas, das ciências da terra, e até das ciências exatas. O arqueólogo é, talvez, o cientista mais interdisciplinar e multidisciplinar que se pode encontrar. Confira os dois vídeos abaixo que explicam o que é Arqueologia de uma maneira simples.

Mas ainda não entendi. Pra que que a arqueologia serve? Que vestígios são esses?

A arqueologia busca explicar porque mudanças ocorrem nas sociedades humanas, através do registro arqueológico, incluindo sítios, artefatos, restos de alimentação, e outros, que fazem parte do nosso mundo desde sempre. O arqueólogo vai a campo, procura o sítio arqueológico, escava, analisa seu material em laboratório, e interpreta os dados em gabinete. Cada uma das etapas é realizada através de métodos científicos previamente elaborados.

O que chamamos de vestígios arqueológicos são os objetos materiais identificados em sítios arqueológicos. Um sítio arqueológico é, basicamente, um lugar onde houve alguma ocupação humana no passado. Alguns lugares históricos que são ocupados até hoje só são considerados sítios arqueológicos em casos quando há uma pesquisa arqueológica.

Para muitas pessoas é difícil imaginar como são os vestígios arqueológicos de humanos mais antigos que o período histórico, pois não fazem ideia de como eram os modos de vida destes grupos popularmente chamados de pré-históricos. Mas artefatos feitos de pedra e cerâmica são alguns dos artefatos arqueológicos mais encontrados em sítios tão antigos, assim como representações rupestres e restos esqueletais, sejam de humanos ou de animais (alimentos ou domesticados).

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Exemplos de artefatos pré-históricos. Acima: Pontas de flecha e lança (de até 6 cm) feitas através do lascamento de rochas. Abaixo: Fragmento de urna decorada (com diâmetro de até 65 cm) feita a base de cerâmica (barro). Fotos: JuCa.

Um dos pontos mais importantes da arqueologia, ao compreender as mudanças, diferenças e similaridades entre os seres humanos, sejam estas biológicas ou culturais, em diferentes lugares do mundo e diferentes momentos através do tempo desde há 3 milhões de anos atrás, isso nos torna capazes de compreender, aceitar e respeitar, ou ao menos tolerar, estas diferenças.

Através dos estudos sobre esqueletos humanos, entendemos porque nos tornamos como somos biologicamente. Entendemos porquê somos altos, baixos, negros, brancos. Através dos estudos de restos alimentícios entendemos como praticamos nossa produção de alimentos hoje, e descobrimos modos de alimentação que haviam deixado de existir e que podem ainda ser muito úteis para nós. Através dos estudos sobre os artefatos passamos a entender como se desenvolveram as tecnologias até hoje, e descobrimos aspectos culturais com os quais podemos, ainda hoje, aprender e levar como exemplo para as futuras gerações.

Legal, mas eu vim aqui por que gosto das pirâmides do Egito. E dos Maias, Aztecas, e Incas. E até dos homens das cavernas.

Bem, você está interessado em alguma sociedade humana, não é mesmo? Independente de qual seja ela, nos vamos buscar compreende-las através do estudo dos sítios arqueológicos e seus conteúdos, no contexto de tempo e espaço, e obtendo descrições de longas sequências culturais. A arqueologia reconstrói os modos de vida, os processos culturais de uma sociedade ou grupo humano que não se faz mais presente num determinado espaço, seja ela qual for!

Mas e no Brasil? Existem pirâmides? Existem civilizações antigas? Existe sítio arqueológico? O que a gente encontra lá?

As pirâmides antigas mais próximas estão lá no Peru. As civilizações antigas… bem, não há registros de grandes civilizações tão complexas no Brasil, mas há quem defenda a existência de sociedades com cacicados (ou seja, grupos mais ou menos complexos) na Amazônia poucos milhares de anos atrás. Mas é fato que sociedades pré-históricas habitaram o Brasil desde há mais de 13 mil anos atrás, e deixaram inúmeros vestígios de sua ocupação neste vasto território. Isto não faz a pré-história humana brasileira menos importante. Pelo contrário! Possuímos o registro de sociedades pré-históricas que desenvolveram suas culturas ao longo do tempo de formas diferentes. Inclusive, no Brasil existem certos tipos de sítios arqueológicos que não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo! Isto enriquece ainda mais a arqueologia brasileira, uma vez que seu registro observado aqui é único no mundo.

Milhares são os sítios arqueológicos no Brasil. Mesmo no banco de dados online do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que se encontra um pouco desatualizado, estão cadastrados mais de 20.000 sítios arqueológicos. Clique aqui e confira.

Onde os arqueólogos trabalham? Existe mercado de trabalho pra isso aqui no Brasil?

Sim, existe! De fato, ainda existem poucos arqueólogo no Brasil. Mas com os novos cursos de graduação e pós-graduação que surgiram desde 2005, finalmente temos profissionais no ramo pra dar conta do trabalho que temos que fazer. Mas ainda assim, ainda são poucas as instituições de pesquisa arqueológica no Brasil, e ainda são poucas as empresas de licenciamento ambiental que realizam pesquisa arqueológica. Sem arqueólogos capacitados não se formam mais instituições acadêmicas ou empresas. Vamos falar um pouco agora mais especificamente destas instituições e empresas onde os arqueólogos trabalham.

Arqueólogos podem trabalhar em museus, atuando como curador de exposições e de acervos arqueológicos, além de poder contribuir na restauração de alguns objetos sendo esta apenas uma parte dos trabalhos que o arqueólogo pode realizar. Há ainda a pesquisa acadêmica, realizada por instituições brasileiras como estes mesmos museus e universidades com seus departamentos de arqueologia, antropologia, história, biologia, geologia e outras áreas afins.

Mas a grande ascensão e crescimento no número de arqueólogos nos últimos anos se deve à demanda da denominada arqueologia de contrato, realizada por empresas de consultoria, ou profissionais autônomos, para atender ao chamado do salvamento do patrimônio da humanidade. Afinal, os vestígios arqueológicos são patrimônio público. O desenvolvimento nacional depende da construção de grandes empreendimentos que atendam às necessidades da população, como usinas hidrelétricas, estradas, ferrovias, linhas de transmissão de energia, mineração etc. As possibilidades de encontrarmos vestígios arqueológicos nos locais onde serão construídos estes empreendimentos são ENORMES. Cabe ao empreendedor (obrigatoriamente, por lei) contratar uma equipe de arqueólogos para que ela faça a consultoria local, averiguando a presença de sítios arqueológicos, diagnosticando o impacto, e realizando o resgate do material que pode ser encontrado. Em alguns casos, tamanha seja a importância dos “achados”, o arqueólogo deve, junto ao empreendedor, repensar o projeto do empreendimento. Esta ascensão vem ocorrendo desde a vigência da resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente 001/1986) que obriga o resgate de sítios arqueológicos sujeitos à destruição por obras que causam impacto em área ambiental, desde o começo dos anos 2000 esta área tem crescido rapidamente.

Veja no vídeo abaixo 7 dicas sobre o mercado de trabalho da arqueologia no Brasil.

MAS POR QUE EU NUNCA OUÇO FALAR DE ARQUEÓLOGOS NO BRASIL?

Infelizmente, a mídia (TV, revistas e jornais) ainda não dá a devida atenção à importância e à quantidade das pesquisas arqueológicas no Brasil. A profissão só foi regulamentada muito recentemente (Abril de 2018). Isso afeta o reconhecimento da arqueologia brasileira por parte do grande público. É uma profissão relativamente recente no Brasil. Os atuais cursos de graduação surgiram todos a partir de 2005, e o número de pós-graduações só veio a crescer também nos últimos anos. Isso reflete num número muito baixo de arqueólogos profissionais atuando no Brasil. Não se ouve falar muito em arqueólogos brasileiros porque somos poucos. Então, se você gostaria de ser arqueólogo, não perca tempo e entre numa universidade e faça uma graduação em arqueologia! Se você já possui um título de bacharel, você também pode tentar entrar num mestrado ou doutorado em arqueologia. Já existem muitos cursos de graduação e pós-graduação em arqueologia. Torne-se um profissional da área e contribua com o resgate do conhecimento da humanidade.

Para saber mais:

71 comentários

      • tenho 14 anos to cursando o ensino fundamental ainda to no 9 ano,e desde pequena sempre gostei de estudar os deuses do egito,sobre os fosseis das mumias e etc.e meu sonho é se tormar uma arqueologa mais tem vezes que me vem na cabeça pra mudar de ideia poque ainda n sei quase nada sobre arqueologia,egito e tals… me ajuda prfvr me deem conselhos!!!

        • Oi, Alejandra. Poucas pessoas sabem sobre arqueologia ANTES de começarem o curso. O mesmo vale pra qualquer outro curso de graduação. Se a gente já soubesse não precisaria estudar. Se você quiser aprender desde já leia as matérias do site e leia livros sobre assunto. Temos uma sessão no site com dicas de livros.

  1. Onde moro não possui o curso de arqueologia mais possui historia, posso fazer a graduação em historia e depois o mestrado em arqueologia?

    • Oi, Paulo! Não é curso mais recomendado, afinal, raramente existem disciplinas em comum com a arqueologia. Mas você pode fazer sim! Desde que você estude arqueologia por conta própria antes de entrar no mestrado, tá tudo certo.

      Abraços!

    • Me chamo Ranor sou de Tocantins eu encontrei algumas ossadas humanas a mais ou menos uns 30 anos atrás enterrado no meio da floresta o que parece ser de uma tribo indígena meu avô quando chegou nesta região no ano de 1949 disse que já esistia aquilo

      • Olá, Ranor. Agradecemos por ter nos contatado sobre esse questão que é de extrema importância. Recomendamos que avise ao IPHAN de Tocantins sobre o achado, porque é o IPHAN que poderá avaliar o local e realizar as ações necessárias.
        O IPHAN do Tocantins funciona de 9h às 12h e de 14h às 17h, de segunda a sexta. O contato deles é: Telefone: (63) 3225-2028 / E-mail: iphan-to@iphan.gov.br

        Você também pode tentar contatar museus de arqueologia e instituições de pesquisa arqueológica próximos a sua região. No Tocantins, encontrei apenas dois.
        O primeiro é o Núcleo Tocantinense de Arqueologia (NUTA), um grupo de pesquisa arqueológica no estado do Tocantins. O contato deles pode ser feito por meio deste link https://museucerrado.com.br/arqueologia/arqueologia-to/nucleo-tocantinense-de-arqueologia-nuta/
        Lá você também conhece um pouco das ações e histórico do NUTA.

        O segundo é o Museu Histórico do Tocantins, conhecido como Palacinho. O contato do museu é: Telefone: (63) 3218-1669 / E-mail: contato@museupalacinho.com
        O site deste museu pode ser acessado neste link https://museupalacinho.com/

        Esperamos ter ajudado.
        Caso necessite de qualquer auxílio, pode entrar em contato conosco que ajudaremos no que pudermos.

  2. A era pré histórica no Brasil é nada mais q antes de 1500, antes de os portugueses chegarem. Dizer q no Brasil não tinham civilizações tão complexas não é verdade. Existiam centenas de povos indígenas diferentes (e ainda há, embora alguns tenham desaparecido na colonização) e, se não me engano, 4 milhões de pessoas viviam aqui. E não são civilizações “menos complexas”. Eles tem suas cosmologias e peculiaridades também, até hoje. Cuidado com o preconceito com os povos indígenas. Isso está fortemente arraigado na nossa cultura. Ainda hoje há mais de 200 etnias indígenas q sobreviveram à colonização e ao capitalismo habitando o Brasil. Por isso a arqueologia no Brasil é muito rica se estudada junto da antropologia. Fica a dica!
    (Obs: Sou estudante de antropologia e arqueologia na UFPel)

    • Bem observado, Yuri. Essa expressão certamente deve ser revista, para que não hajam interpretações equivocadas. E arqueologia não é rica apenas se estudada junto da antropologia. Ela se torna ainda mais rica desde que abordagens antropológicas, assim como outras abordagens de outras áreas do conhecimento (biologia, geologia, etc), também sejam bem aplicadas arqueologicamente. Fica a dica!

  3. Sou louca para fazer arqueologia, mas infelizmente moro em um estado que não possui o curso e devido a isso vou ter que me mudar, me incomoda bastante o fato, mas fazer o que, sonho é sonho, não?

    • Sonho é sonho! Eu mesmo morava no MT, me mudei pra Goiás pra fazer a graduação, depois pra SP fazer o mestrado e agora pro RJ pra fazer o doutorado. Não é tão fácil seguir o seus sonhos mas… VALEU A PENA! 😉

  4. A Arqueologia, ao estudar o homem primitivo, identificou ao menos três acontecimentos que impressionavam as primeiras civilizações e que influenciaram no surgimento das Religiões. Quais são?

  5. Eu estou em ano de pré vestibular e ainda estou muito em dúvida se faço uma graduação em arqueologia ou antropologia
    Tn curiosidade sobre diferentes sociedades e sou apaixonada por civilizações antigas(cm os persas, por ex). Ultimamente meu interesse cresceu mt sobre os povos indígenas e polinésios. Seu txt me lembrou mt a antropologia, elas estão mt juntas. Vc poderia me dar uma luz? Rs ^^

    • Oi Thais.

      Ambas as áreas são muito comuns e diretamente elas se misturam. Aqui no Brasil, a Arqueologia nas universidades tem um foco diferente da antropologia no sentido de uma aplicação maior de métodos e teoria multidisciplinares (ou seja, que juntam geociências, biociências, exatas e sociais), analisando sítios arqueológicos e os materiais provenientes deles. Já a os cursos de antropologia focam mais na Antropologia Social/Cultural, estudando principalmente populações vivas. Pra um estudante, a grande diferença será no aprendizado, uma vez que as grades dos cursos são diferentes. Arqueologia tem disciplinas antropológicas, mas Antropologia raramente tem disciplinas propriamente arqueológicas.

      Cabe a você decidir o que prefere.

      Abraços

  6. Ola, estou cursando R.I agora, mas não me achei no curso, queria saber. Arqueologia realmente vale apena ? Eu me interesso bastante pela área e também gosto de paleontologia, mas tenho receio de cursar qualquer uma das duas e depois não conseguir um emprego

    • Mateus, você pode até achar minha reposta clichê, ou piegas. Mas eu acho que uma pessoa que estuda algo que ela realmente é apaixonada não precisa se preocupar SE vai haver emprego. Quando a gente gosta mesmo do que faz a gente se dedica muito mais àquilo, e boas oportunidades sempre acabam aparecendo. Eu tenho vivido isso. No caso da arqueologia as boas oportunidades aparecem ainda mais rápido, já que ainda são poucos os estudantes e profissionais da área no Brasil, então não existe lá uma grande concorrência (pelo menos não no ambiente acadêmico).

      Espero que ajude a refletir. Abraços

  7. Bom dia. Tenho uma dúvida: dos documentários sobre arqueologia que eu já assisti, o que mais me interessou foRAM as questões linguísticas, de tradução de línguas antigas como o cuneiforme ou os hieróglifos. Os profissionais que realizam essas traduções são arqueólogos, certo? Há alguma subdivisão de “arqueologia linguística” ou algo assim?

    • Oi, Mariana. Não existe essa subárea na arqueologia, e são raros os arqueólogos que fazem essas traduções. Quando o arqueólogo se depara com vestígios de desse tipo ele só analisa o material (por exemplo: a rocha onde estão as inscrições, de onde ela vem, como foi produzida, etc). A tradução de registros antigos fica por conta dos linguistas (a Linguística é o estudo da linguagem), já o registro documental fica por conta dos historiadores (a História é o estudo dos documentos escritos. Uma vez que o documento é traduzido, cabe novamente ao arqueólogo entender qual é a importância das mensagens que foram escrita para a sociedade daquela época, naquele contexto, e sua relação com os demais vestígios arqueológicos.

      Abraços

  8. Olá Juca, gostei muito do seu post, mas você disse que a história não tem muito a ver com a arqueologia, em uma resposta…
    Para uma melhor compreensão dos fatos históricos, do significado dos objetos achados, de qual época o objeto pertence, o trabalho de um historiador não é também fundamental? Gostaria de saber a sua opinião sobre isso.

    Abraços

    • Oi, Caroline. O estudo de objetos do passado é feito por diversos tipos de pesquisadores. No caso dos historiadores, eles estão focados sobre os documentos escritos, enquanto os arqueólogos estudam qualquer tipo de vestígio de atividade humana seja de um período prévio a invenção da escrita ou até mesmo depois.

  9. Bom dia a todos! Meu nome é Vera, sou bibliotecária e valorizo o q a história deixa registrado.
    Como posso saber a origem se uma estatueta q eu tenho guardada tem valor arqueológico? Obrigada pela atenção

  10. Meu nome é Camila e estou fazendo um trabalho para a escola sobre a arqueologia e sua importância Eu amo arqueologia desde pequena e com certeza quando eu crescer eu quero ser uma e até lá eu vou estudar bastante para eu conseguir mostrar que a arqueologia é muito importante e que nós temos que valorizar mais ela.

  11. Olá, me chamo Maria Domênica, tenho 16 anos e moro no Rio de Janeiro (RJ); estou entrando no 3º ano do ensino médio, e hoje após ler esse texto explicando detalhadamente as perguntas que todo jovem que deseja cursar a área se faz, tive a certeza de que é isso que quero fazer. Eu AMO história, amo saber o que aconteceu, amo quebrar a cabeça tentando adivinhar o que pode ter acontecido pra certas coisas existirem e tal… nossa, sério mesmo, só peço OBRIGADA! Obrigada por abrirem meus olhos e meu coração, eu devo fazer aquilo que gosto. E é isso, se meu Deus permitir, 2019 estarei entrando na faculdade de Arqueologia. Obrigada -mais uma vez-!

  12. Olá… Sou bacharel em Teologia e amo Arqueologia, como faço para me entrar em um mestrado? Você tem alguma indicação de algum lugar ou como posso começar e onde tem mestrado em Arqueologia?

  13. Oi juca, lendo essa matéria e alguns comentários, gostaria de saber qual o curso recomendado para se fazer um pós voltada a arqueologia. Atualemente faço o curso de Arquivologia, aqui na Universidade Federal de Santa Maria.

    • OI, Aline. A melhor opção é fazer um mestrado em arqueologia. A UFSM possui um laboratório de arqueologia e tem estudantes e professores lá que também podem te ajudar a ingressar na área. Abraços

  14. Mas a questão da arqueologia Brasileira não é um pouco culpa também dos profissionais da area? que deveriam se debruçar sobre a história existente e definir pontos de ataque baseado em informação já conhecida? como o caso da pedra do ingá? eu leio sobre diversos assuntos e certa vez me deparei com uma matéria sobre a pedra e sua origem? vi os desenhos entalhados nela e pra mim que sou leigo aquilo parece um marco com indicações de um caminho existente entre o sul e o norte das américas, em um dos desenhos aparece uma linha com esferas em sequencia, me lembrou muito umas esferas encontradas na costa rica que até hoje ninguém sabe explicar, fui até o google heart e é muito interessante ver como as esferas formam uma linha reta entre inga e elas coincidentemente no traçado há varios sitios com pintura rupestres… não pode ser só coincidencia… se tem pra cima deve ter pra baixo da pedra…

  15. Desde pequena sempre adorei as sociedades antigas e tudo mais,estou conhecendo vocês agora e estão me ajudando muito mesmo,estou no 2 ano do ensino médio e começando a ir mais a fundo na arqueologia,por sorte moro no nordeste e tem várias opções de curso,e graças as recomendações de vocês sei que estou no caminho certo, obrigada S2

  16. Por que que violar cemitérios antigos é legal e cemitérios atuais é ilegal? Existe alguma lei mundial que autoriza saquear túmulo antigos?

    • Olá, Kirkson. Violar qualquer cemitério é ilegal, mesmo os antigos. Já uma escavação com estudos científicos, pode ser feita em qualquer cemitério (antigo ou atual) desde que exista um projeto bem estruturado dirigido por pesquisadores e mediante aprovação das autoridades.

  17. Ola!
    Eu estou atualmente cursando licenciatura em geografia mas sempre tive interesse em arqueologia, e estive pensando em fazer uma pós graduação nesse ramo, isso por um acaso seria possível?

  18. arqueologia é realmente muito interessante. curso geologia, sempre gostei de história também especialmente o período pré-histórico e a antiguidade. arqueologia por ter um considerável enfoque nesse período acaba me cativando bastante. ainda pretendo fazer uma graduação em arqueologia algum dia

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