Texto de Marina Gratão
Arqueólogos descobriram uma cidade maia, até então desconhecida no sudeste do estado de Campeche, que, por sua grande extensão e características, acredita-se ter sido uma sede do governo cerca de 1.400 anos atrás, informou o Instituto Nacional de Antropologia e História do México, ou INAH.
Uma equipe de peritos liderado pelo arqueólogo esloveno Ivan Sprajc batizaram o sítio de Chactun (Pedra Vermelha ou Pedra Grande).
“É um dos maiores sítios na depressão central, comparáveis em sua extensão e magnitude dos seus edifícios com Becan, Nadzcaan e El Palmar no Campeche”, Sprajc disse em um comunicado divulgado pelo INAH.
O complexo abrange mais de 22 hectares (54 acres).
Com base no número de monumentos, pelo menos, dez deles com inscrições, acredita-se que a cidade tenha sido a sede do governo para uma extensa área durante o período de 600-900 dC, disse o pesquisador.
A exploração é financiada pela National Geographic Society e duas empresas privadas: Villas da Áustria e Ars Longa da Eslovênia.
Ao longo dos séculos, Chactun permaneceu escondida na selva, no norte da Reserva da Biosfera de Calakmul. De acordo com Sprajc, faz parte de uma área de mais de 3.000 metros quadrados (1.150 milhas quadradas), que manteve-se um “branco total” no mapa arqueológico maia.
A metrópole milenar é um dos cerca de 80 locais detectados pelo Projeto de Reconhecimento Arqueológico do Sudeste de Campeche, lançado em 1996. EFE
Os complexos monumentais encontrados estão espalhados por numerosas estruturas piramidais, palacianas, incluindo dois campos para jogo com bola, pátios, praças, monumentos esculpidos e áreas residenciais.
Galeria de imagens: http://www.inah.gob.mx/images/stories/Multimedia/Fotogalerias/2013/Junio/Chactun/demo/Chactun.html#img/foto1.jpg
Fonte: http://www.inah.gob.mx/boletines/14-hallazgos/6623-descubren-extenso-sitio-maya-al-sureste-de-campeche