[Arqueologia em Ação] Especial Tânia Andrade Lima

Desta vez o projeto Arqueologia em Ação teve a honra de fazer um episódio especial com a Dra. Tânia Andrade Lima!

Tânia Andrade Lima é arqueóloga formada pela Universidade Estácio de Sá, e possui doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora e pesquisadora do Museu Nacional.

Neste especial, Tânia fala sobre diversos assunto, como:

  • o que a levou a se tornar arqueóloga;
  • suas referências na arqueologia brasileira durante os anos 70;
  • sua pesquisa de doutorado, que tratou da zooarqueologia em sambaquis;
  • sua visão sobre o processualismo e pós-processualismo;
  • o que a levou à arqueologia histórica;
  • seu projeto no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro;
  • os problemas que a arqueologia enfrentava na década de 80;
  • a regulamentação da arqueologia enquanto profissão no Brasil;
  • as barreiras enfrentadas por ser mulher enquanto iniciava na arqueologia;
  • o tempo que presidiu a Sociedade de Arqueologia Brasileira;
  • entre outras coisas.

Mais do que uma simples entrevista, Tânia nos presenteia com lições para os atuais e futuro arqueólogos. Assista abaixo o Arqueologia em Ação: Especial Tânia Andrade Lima:

Esta entrevista foi filmada em 16 de Março de 2016, espaço cedido na Biblioteca do Horto/Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Agradecimentos especiais à Leandra Pereira Oliveira, chefe da Biblioteca.

Produção:
João Carlos Moreno de Sousa (JuCa) – Câmera e edição
Lucas Braga – Entrevista e roteiro
André Ávila Pinto – Auxílio Técnico
Leidiana Mota – Auxílio Técnico
Antônio Lima – Auxílio Técnico

Respostas de 2

  1. Ótima entrevista. Gostei muito, ouvir a Tania falar é sempre muito bom. Mas acho que cabe uma observação sobre o exemplo da medicina. Ninguém faz enfermagem ou farmácia ou odontologia e depois residência e vira médico. Portanto, o exemplo que ela empregou – entendo onde ela quis chegar e concordo – deixa uma lacuna aberta e perigosa que dá vantagem irreal aos argumentos de muitos que são contra os bacharéis em arqueologia, quando, na verdade, esta omissão torna o exemplo uma defesa em prol dos bacharéis. Se o bem arqueológico é finito e está sujeito à boa prática, ele deve, pois, ser submetido apenas a pessoas qualificadas, que, em tese, são sempre os bacharéis em arqueologia, assim como os graduados em medicina, que tem formação qualificada no assunto. Isto não quer dizer que se nega a realidade em que vivemos, apenas que o que deve ser objetivado é o aprimoramento das graduações e incentivar a melhor qualificação para as gerações futuras.

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