Participe do concurso “1499: O Brasil Antes de Cabral” e concorra a uma cópia autografada do livro.

Você já ouviu falar no livro 1499: O Brasil Antes de Cabral do autor Reinaldo José Lopes? E que tal GANHAR UMA CÓPIA AUTOGRAFADA? Confira abaixo:

Sobre o livro

1499

Se você acha que a pré-história brasileira não passou de um interminável marasmo, povoado por pequenas tribos de índios nus que viviam em ocas rudimentares e assavam lambaris no espeto para o jantar, está na hora de ler este livro. Um conjunto impressionante de estudos arqueológicos tem revelado que o Brasil anterior à chegada de Cabral, longe de ser um vazio primitivo, tinha populações densas, tradições artísticas vibrantes e “super-aldeias” que mais pareciam cidades em plena Amazônia. Nestas páginas, você vai acompanhar toda a saga dos primeiros povoadores deste pedaço da América do Sul, da chegada a um continente então dominado por dentes-de-sabre e tatus gigantes ao surgimento de sociedades complexas e construtoras de grandes monumentos.

Assista ao vídeo em que o autor fala sobre o livro e as descobertas da arqueologia brasileira:

Não quer esperar o resultado do concurso para ter sua cópia do livro? Clique aqui para comprar o livro no site da Livraria da Folha. Mas se quiser participar do concurso, confira abaixo:

Sobre o autor

Dr. Reinaldo José Lopes é jornalista com foco no mundo científico. Ele possui graduação, mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo e é autor de diversos livros, como Os 11 Maiores Mistérios do UniversoComo Deus NasceuA árvore das estóriasuma proposta de tradução para tree and leaf, de J.R.R. Tolkien.

Também é autor do blog “Darwin e Deus” e escreve para a Folha de SP aos domingos, a cada 2 semanas.

Além disso, Reinaldo é um cara tão bacana que ele disponibilizou a Introdução do livro 1499: O Brasil Antes de Cabral para que a gente pudesse ler e deixar aquela vontade enorme de ler o restante do livro.

O passado não é mais como era antigamente (Introdução do livro “1499”)

Não é todo dia que membros de uma tribo indígena do Xingu (ou de qualquer outra tribo mundo afora, aliás) assinam um artigo na revista americana Science, um dos periódicos científicos mais conhecidos e respeitados do planeta. Pesquisadores de origem europeia são capazes de cortar algumas jugulares pelo privilégio de emplacar algo na velha Science, acredite – e são raros os cientistas brasileiros que podem se gabar dessa façanha.

O feito xinguano data de 2003 (haveria um repeteco no mesmo periódico em 2008), e os membros do povo Kuikuro – Afukaka Kuikuro e Urissapá Tabata Kuikuro, para ser mais exato – não estavam na lista de autores da pesquisa só por uma concessão ao politicamente correto, ou por terem doado sangue para geneticistas interessados em estudar o DNA do grupo, por exemplo. A participação dos indígenas tinha sido crucial para que antropólogos brasileiros e americanos conseguissem revelar ao mundo as obras monumentais dos ancestrais dos Kuikuro (e de outros povos do complexo multicultural do Xingu): uma densa rede de estradas com até dezenas de metros de largura; diques e fossos de fazer inveja a castelos medievais, com vários metros de profundidade; sinais de grandes paliçadas defensivas; restos de aldeias que um dia abrigaram milhares de pessoas ao mesmo tempo, unidas numa espécie de confederação regional que reunia uns 50 mil habitantes – tudo isso num território que, para a maioria dos brasileiros do século XXI, continua a ser sinônimo de natureza quase intocada.

Este livro é minha modesta tentativa de tirar da sua cabeça essa imagem (ao mesmo tempo clássica e profundamente equivocada) do Brasil pré-Cabral como um Paraíso Terrestre tropical, no qual a mão do homem (e a da mulher, lógico) pouco havia mexido. Não é exagero dizer que você é um privilegiado por viver neste ano de 2016, gentil leitor. As últimas décadas foram marcadas por uma explosão de pesquisas – em áreas tão diferentes quanto a arqueologia, a genômica e a botânica – que estão ajudando a retratar uma pré-história brasileira infinitamente mais vibrante e complexa do que o estereótipo de imobilidade perpétua dos nativos que tivemos de engolir na escola. O caso dos Kuikuro e do Xingu é um microcosmo do que dá para enxergar com clareza cada vez maior em todas as regiões do país. Vai ser preciso trabalho duro e paciência para elucidar muitos dos detalhes, mas o novo quadro geral é inegável: boa parte do Brasil pré-cabralino chegou a contar com populações densas (provavelmente mais densas do que as que o país teria até as últimas décadas do século XIX, aliás), sociedades com hierarquias políticas complexas e multiétnicas, monumentos de respeito, redes de comércio que se estendiam por milhares de quilômetros e tradições artísticas espetaculares. Selvagens nus? Talvez seminus, mas dificilmente selvagens no sentido “adâmico” (a referência aqui é ao velho Adão bíblico, claro), de gente eternamente parada no tempo.

Reinaldo José Lopes

Como ganhar uma cópia autografada do livro

Para participar do concurso 1499 é muito simples! Basta seguir os 3 passos abaixo:

  1. Você deve curtir a nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/ArqueologiaePreHistoria/)
  2. Você deve compartilhar esta matéria no seu perfil do Facebook;
  3. Você deve enviar um e-mail pra gente (arqueologiaeprehistoria@gmail.com) respondendo às seguintes perguntas: “Por que a Arqueologia é uma ciência importante” e “Por que eu mereço uma cópia autografada do livro ‘1499’ “.

A pessoa que tiver as melhores respostas para as duas perguntas será a feliz ganhadora de uma cópia autografada do livro. Você tem até o dia 24 de Setembro (Domingo) para enviar sua resposta. O vencedor será anunciado no dia 27 de Setembro (Quarta-Feira que vem) aqui no site e na nossa página do Facebook.

Sessão de Autógrafos

No dia 20 de Setembro, às 19h, haverá uma sessão de autógrafos na Livraria Cultura (Conjunto Nacional) em São Paulo.

Tá esperando o que? curta nossa página, compartilhe esta matéria sobre o concurso, e envie seu e-mail com suas respostas!

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